quarta-feira, 10 de junho de 2009

CASOS EMPRESARIAIS

A Sorbonne atua no mercado capixaba desde 1990, produzindo sorvetes dos mais diversos sabores sempre focada em dois importantes quesitos: Qualidade e Satisfação. Nesse sentido a Sorbonne investe de forma permanente em inovação, pesquisando e desenvolvendo novos sabores objetivando transformar o sorvete em mais que uma forma de se refrescar, mas sim em uma diversão nutritiva. Nossa MissãoProduzir e comercializar produtos de qualidade, com preços competitivos e de alto padrão tecnológico, acompanhando as tendencias do mercado, visando a satisfação dos clientes, buscando a continua liderança do setor em que atua.Objetivos da Sorbonne ser o melhor naquilo que fazemos, servindo de modelo para os demais e respeitando funcionários, colaboradores, clientes e comunidade.

Envolver as pessoas é fundamental

Já que as empresas entendem que a reestruturação é importante para sua sobrevivência, é preciso que o processo seja bem elaborado para que as consequências não sejam desagradáveis
Quando se fala em sucesso, logo vem à mente que as organizações precisam ser rápidas e flexíveis, além de manterem o aperfeiçoamento contínuo. Mas fazer com que as pessoas assumam o compromisso de mudar constantemente não é tarefa fácil. Elas podem compreender que a mudança é necessária e saber o que deve ser mudado, mas preferem fazer da maneira que estão acostumadas. Ficam presas ao raciocínio que as levou aonde estão hoje, apesar desse não poder levá-las ao futuro. Marvin Weisbord, autor de Productive Workplaces, citado no livro "Missão Possível", de Ken Blanchard e Terry Waghorn (editado pela Makron Books), diz que "a maneira mais rápida de aumentar a dignidade, o significado e o senso de comunidade no local de trabalho é envolver as pessoas na reestruturação de seu trabalho". Esse também é considerado por Weisbord o caminho mais curto – a longo prazo – para se chegar a um custo mais baixo, maior qualidade e clientes mais satisfeitos.
Mas nem sempre esta atitude acontece e as pessoas que fazem parte da organização não são encaradas como parceiros do processo. Blanchard e Waghorn descrevem em seu livro que as pessoas que trabalham precisam participar amplamente do processo de determinar como suas condições de trabalho e a natureza de suas tarefas podem ser aprimoradas, a curto prazo (o presente) e a longo prazo (o futuro). Para isso, é preciso que estejam engajadas no processo. Neste sentido, as empresas devem estar alertas se pretendem obter resultados positivos. Ou seja, as empresas que estão processando as mudanças sem o cuidado de preparação para a transição (seja qual for o motivo que impeça essa preparação) obterá, como resultado, o efeito "bumerangue", acredita Jorgete Leite Lemos, assistente social e consultora de gestão social e organizacional.
"O ambiente interno sofrerá com isso através de um clima tenso para todos os empregados que estejam direta ou indiretamente ligados às mudanças, em todos os níveis", diz Jorgete. E neste clima o impacto estará relacionado diretamente sobre os resultados organizacionais e podem ser percebidos com o aumento das ausências no trabalho, dos acidentes de trabalho, das doenças psicossomáticas, das relações conflitantes entre líderes e liderados. Já como indicadores de redução a consultora enumera aqueles relacionados à qualidade do processo, dos serviços, dos produtos e de vida. Aumentam também os custos diretos e indiretos com as pessoas, principalmente em relação aos benefícios e serviços, que passam a funcionar como "válvulas de escape" para atenuar as tensões, causando assim aumento da procura aos serviços de saúde, social, de medicamentos e os desperdícios.
No caso do ambiente externo, o funcionário estende o "clima" do trabalho ao interagir com a família e com seu grupo de convivência. "Nessa esteira começa a rolar, de forma negativa, a imagem da empresa", argumenta Jorgete. Em relação ao impacto da sociedade, o despreparo para buscar novas oportunidades de trabalho levam esses trabalhadores a aumentar a massa de desempregados. Embora cada empresa seja um caso, a reestruturação empresarial tem sido necessária como medida urgente e salvadora. "Muitas empresas saíram para fazer a famosa ‘reengenharia’ com rapidez e se deram mal. Elas ficaram patinando no lamaçal que criaram. Mas só a experiência ensina e faz com que haja a mudança. E as reestruturações vão continuar acontecendo, mesmo naquelas empresas que já passaram por esse processo", diz Bene Catanante, da Com Ciência Comunicação e Desenvolvimento Pessoal.
Esta situação não é difícil de se entender. O mercado continua mudando, e com velocidade cada vez maior, e nenhuma empresa pode ficar parada, achando que já fez tudo para melhorar seus produtos e serviços. "Hoje, a organização precisa estar sempre sintonizada com o aprendizado e a criatividade e familiarizada com mudanças contínuas em suas estruturas", argumenta Bene. Segundo a consultora, a flexibilidade e a criatividade organizacionais são talentos que devem ser agregados na cultura da empresa. É bem verdade que muitas delas já estão conscientes disso e estão adotando posturas e comportamentos mais flexíveis. Elas estão investindo pesadamente no desenvolvimento da excelência de seus colaboradores. "Para desenvolver um padrão de excelência é preciso ampliar a inteligência emocional, as habilidades de negociação, a visão do negócio, o trabalho cooperativo – em times e em parcerias –, a criatividade, a flexibilidade, a compreensão sobre a missão, a visão, os princípios éticos e valores da empresa. E muito mais do que isso", argumenta Bene.
No processo de reestruturação, já se sabe que as empresas que não envolvem seus colaboradores correm o risco de fracassar. "Os colaboradores precisam ser comprometidos no processo – a reestruturação deve ser realizada junto com um imenso trabalho com as pessoas. Hoje, o desenvolvimento da excelência dos colaboradores, mais do que nunca, passou a fazer diferença dentro das empresas", comenta Bene. Por isso, é importante estar atento porque recursos e tecnologia de ponta estão disponíveis para qualquer empresa, mas a equipe de colaboradores é bastante diferenciada e são as pessoas que irão fazer a empresa sobressair no mercado competitivo. Mas para se ter um perfil adequado às necessidades, Bene lembra que é preciso formar seus profissionais, através de educação contínua e muito treinamento – comportamental, espiritual, team building, coaching, entre outros. "São estes treinamentos que darão sustentação para futuras reestruturações e possibilitam mais resultados com qualidade de vida aos colaboradores e para o ambiente de trabalho", complementa Bene.
Todo e qualquer processo em sua implementação necessita de cuidados e conscientização sobre seus objetivos. Para isso, é fundamental que as organizações que estejam pensando em reestruturar seus negócios, ou já passaram por este processo, visualizem de forma clara todos os aspectos. Assim, poderá conquistar o resultado esperado. Para Douglas Pastore Junior, consultor e diretor da THD Consultores Associados, neste processo existem as empresas que souberam reestruturar, ou seja, sua cultura e suas características foram respeitadas e a condução do processo foi idealizada e realizada de maneira adequada, onde houve uma preocupação em identificar situações-problemas. "Nessas empresas, o clima organizacional é muito bom, porque as ações e etapas do processo foram profissionalizadas e as opiniões das pessoas também foram respeitadas", garante o consultor.
Mas quando isso não acontece, é possível verificar, segundo Pastore Junior, a insatisfação total dos colaboradores. "Ao ‘clonarmos’ o processo, a cultura da empresa, juntamente com suas características e tudo de bom que existe, é esquecido. E o que se tem é uma empresa enxuta, sem ação e carente de profissionais", destaca Pastore Junior, ressaltando que não se deve encarar a reestruturação como instrumento de diminuição do quadro de funcionários, troca de experiência por salários mais baixos ou segurança por insatisfação. Quanto aos colaboradores que permaneceram nas empresas após o processo de reestruturação, o consultor diz que estes têm que ser treinados e capacitados para os novos desafios que terão em sua vida profissional, mas esse treinamento deve ser fundamentado nas ações e diretrizes.
"Neste momento, é preciso que todo o treinamento seja cuidadosamente idealizado para obter o máximo de eficácia profissional e individual, com a realização de cursos motivacionais, institucionais, técnicos, conhecimento da cultura da empresa e interação dos departamentos e/ou de unidades de negócios". De acordo com Pastore Junior, no programa Sistema de Multi-Interação de Ações desenvolvido por sua empresa, as técnicas de treinamento estão mescladas, pois existem muitas técnicas eficazes no que diz respeito ao lado comportamental e organizacional. "Devemos avaliar as características necessárias para estarmos desenvolvendo novas técnicas, mas tudo se concentra na ação de interação, onde é preciso obter o máximo da capacidade profissional", afirma o consultor.
Ele garante que as empresas que profissionalizaram o processo de reestruturação não perderam, pelo contrário, ganharam agilidade, maior profissionalização de ações, maior respeito no mercado, entre outras vantagens. "Aquelas que adotaram o efeito trator, ou seja, desenvolveram o processo só porque outras organizações tiveram sucesso, acabaram perdendo a sua identificação com os seus valores culturais, profissionais e empresariais". Para Miguel Vizioli, diretor da Coaching - Psicologia Estratégica, hoje muitas empresas se encontram despreparadas para a implementação do processo de reestruturação. Esta situação acaba gerando certos desconfortos tanto para a organização como para os funcionários, que sofrem com as incertezas. "Este despreparo provoca muita insatisfação nas pessoas e desmotivação, podendo até causar conflitos", explica Vizioli.

Disponível em : www.sorbonne.com.br/


INTELLIGERE é uma empresa que presta serviços de consultoria empresarial nas áreas de Engenharia de Processos e Gestão de Competências. Por ser uma organização calcada na construção intensiva de conhecimento, a empresa vem se diferenciando no mercado pela alta qualidade dos seus serviços. Na base da construção de suas capacitações centrais estão o investimento em pesquisa científica e desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, bem como a captação e formação de parceiros e colaboradores de alto nível.
Disponibilizamos aos clientes:

Melhores práticas em Engenharia de Processos de Negócios - EPN e Gestão de Competências por Processos - GCP
Profissionais altamente competentes na entrega de soluções customizadas em EPN e GCP;
Transferência de tecnologia e capacitação organizacional na aplicação da EPN e GCP.

A INTELLIGERE garante a seus clientes o contato permanente com tecnologias de ponta. Sob demanda, podemos flexibilizar o formato e aumentar o valor agregado de nossos produtos para alcançar o escopo e aprofundamento técnico necessário a cada situação que se apresente/20.

Quando se fala em sucesso, logo vem à mente que as organizações precisam ser rápidas e flexíveis, além de manterem o aperfeiçoamento contínuo. Mas fazer com que as pessoas assumam o compromisso de mudar constantemente não é tarefa fácil. Elas podem compreender que a mudança é necessária e saber o que deve ser mudado, mas preferem fazer da maneira que estão acostumadas. Ficam presas ao raciocínio que as levou aonde estão hoje, apesar desse não poder levá-las ao futuro. Marvin Weisbord, autor de Productive Workplaces, citado no livro "Missão Possível", de Ken Blanchard e Terry Waghorn (editado pela Makron Books), diz que "a maneira mais rápida de aumentar a dignidade, o significado e o senso de comunidade no local de trabalho é envolver as pessoas na reestruturação de seu trabalho". Esse também é considerado por Weisbord o caminho mais curto – a longo prazo – para se chegar a um custo mais baixo, maior qualidade e clientes mais satisfeitos. Mas nem sempre esta atitude acontece e as pessoas que fazem parte da organização não são encaradas como parceiros do processo. Blanchard e Waghorn descrevem em seu livro que as pessoas que trabalham precisam participar amplamente do processo de determinar como suas condições de trabalho e a natureza de suas tarefas podem ser aprimoradas, a curto prazo (o presente) e a longo prazo (o futuro). Para isso, é preciso que estejam engajadas no processo. Neste sentido, as empresas devem estar alertas se pretendem obter resultados positivos. Ou seja, as empresas que estão processando as mudanças sem o cuidado de preparação para a transição (seja qual for o motivo que impeça essa preparação) obterá, como resultado, o efeito "bumerangue", acredita Jorgete Leite Lemos, assistente social e consultora de gestão social e organizacional. "O ambiente interno sofrerá com isso através de um clima tenso para todos os empregados que estejam direta ou indiretamente ligados às mudanças, em todos os níveis", diz Jorgete. E neste clima o impacto estará relacionado diretamente sobre os resultados organizacionais e podem ser percebidos com o aumento das ausências no trabalho, dos acidentes de trabalho, das doenças psicossomáticas, das relações conflitantes entre líderes e liderados. Já como indicadores de redução a consultora enumera aqueles relacionados à qualidade do processo, dos serviços, dos produtos e de vida. Aumentam também os custos diretos e indiretos com as pessoas, principalmente em relação aos benefícios e serviços, que passam a funcionar como "válvulas de escape" para atenuar as tensões, causando assim aumento da procura aos serviços de saúde, social, de medicamentos e os desperdícios. No caso do ambiente externo, o funcionário estende o "clima" do trabalho ao interagir com a família e com seu grupo de convivência. "Nessa esteira começa a rolar, de forma negativa, a imagem da empresa", argumenta Jorgete. Em relação ao impacto da sociedade, o despreparo para buscar novas oportunidades de trabalho levam esses trabalhadores a aumentar a massa de desempregados. Embora cada empresa seja um caso, a reestruturação empresarial tem sido necessária como medida urgente e salvadora. "Muitas empresas saíram para fazer a famosa ‘reengenharia’ com rapidez e se deram mal. Elas ficaram patinando no lamaçal que criaram. Mas só a experiência ensina e faz com que haja a mudança. E as reestruturações vão continuar acontecendo, mesmo naquelas empresas que já passaram por esse processo", diz Bene Catanante, da Com Ciência Comunicação e Desenvolvimento Pessoal. Esta situação não é difícil de se entender. O mercado continua mudando, e com velocidade cada vez maior, e nenhuma empresa pode ficar parada, achando que já fez tudo para melhorar seus produtos e serviços. "Hoje, a organização precisa estar sempre sintonizada com o aprendizado e a criatividade e familiarizada com mudanças contínuas em suas estruturas", argumenta Bene. Segundo a consultora, a flexibilidade e a criatividade organizacionais são talentos que devem ser agregados na cultura da empresa. É bem verdade que muitas delas já estão conscientes disso e estão adotando posturas e comportamentos mais flexíveis. Elas estão investindo pesadamente no desenvolvimento da excelência de seus colaboradores. "Para desenvolver um padrão de excelência é preciso ampliar a inteligência emocional, as habilidades de negociação, a visão do negócio, o trabalho cooperativo – em times e em parcerias –, a criatividade, a flexibilidade, a compreensão sobre a missão, a visão, os princípios éticos e valores da empresa. E muito mais do que isso", argumenta Bene. No processo de reestruturação, já se sabe que as empresas que não envolvem seus colaboradores correm o risco de fracassar. "Os colaboradores precisam ser comprometidos no processo – a reestruturação deve ser realizada junto com um imenso trabalho com as pessoas. Hoje, o desenvolvimento da excelência dos colaboradores, mais do que nunca, passou a fazer diferença dentro das empresas", comenta Bene. Por isso, é importante estar atento porque recursos e tecnologia de ponta estão disponíveis para qualquer empresa, mas a equipe de colaboradores é bastante diferenciada e são as pessoas que irão fazer a empresa sobressair no mercado competitivo. Mas para se ter um perfil adequado às necessidades, Bene lembra que é preciso formar seus profissionais, através de educação contínua e muito treinamento – comportamental, espiritual, team building, coaching, entre outros. "São estes treinamentos que darão sustentação para futuras reestruturações e possibilitam mais resultados com qualidade de vida aos colaboradores e para o ambiente de trabalho", complementa Bene. Todo e qualquer processo em sua implementação necessita de cuidados e conscientização sobre seus objetivos. Para isso, é fundamental que as organizações que estejam pensando em reestruturar seus negócios, ou já passaram por este processo, visualizem de forma clara todos os aspectos. Assim, poderá conquistar o resultado esperado. Para Douglas Pastore Junior, consultor e diretor da THD Consultores Associados, neste processo existem as empresas que souberam reestruturar, ou seja, sua cultura e suas características foram respeitadas e a condução do processo foi idealizada e realizada de maneira adequada, onde houve uma preocupação em identificar situações-problemas. "Nessas empresas, o clima organizacional é muito bom, porque as ações e etapas do processo foram profissionalizadas e as opiniões das pessoas também foram respeitadas", garante o consultor. Mas quando isso não acontece, é possível verificar, segundo Pastore Junior, a insatisfação total dos colaboradores. "Ao ‘clonarmos’ o processo, a cultura da empresa, juntamente com suas características e tudo de bom que existe, é esquecido. E o que se tem é uma empresa enxuta, sem ação e carente de profissionais", destaca Pastore Junior, ressaltando que não se deve encarar a reestruturação como instrumento de diminuição do quadro de funcionários, troca de experiência por salários mais baixos ou segurança por insatisfação. Quanto aos colaboradores que permaneceram nas empresas após o processo de reestruturação, o consultor diz que estes têm que ser treinados e capacitados para os novos desafios que terão em sua vida profissional, mas esse treinamento deve ser fundamentado nas ações e diretrizes. "Neste momento, é preciso que todo o treinamento seja cuidadosamente idealizado para obter o máximo de eficácia profissional e individual, com a realização de cursos motivacionais, institucionais, técnicos, conhecimento da cultura da empresa e interação dos departamentos e/ou de unidades de negócios". De acordo com Pastore Junior, no programa Sistema de Multi-Interação de Ações desenvolvido por sua empresa, as técnicas de treinamento estão mescladas, pois existem muitas técnicas eficazes no que diz respeito ao lado comportamental e organizacional. "Devemos avaliar as características necessárias para estarmos desenvolvendo novas técnicas, mas tudo se concentra na ação de interação, onde é preciso obter o máximo da capacidade profissional", afirma o consultor. Ele garante que as empresas que profissionalizaram o processo de reestruturação não perderam, pelo contrário, ganharam agilidade, maior profissionalização de ações, maior respeito no mercado, entre outras vantagens. "Aquelas que adotaram o efeito trator, ou seja, desenvolveram o processo só porque outras organizações tiveram sucesso, acabaram perdendo a sua identificação com os seus valores culturais, profissionais e empresariais". Para Miguel Vizioli, diretor da Coaching - Psicologia Estratégica, hoje muitas empresas se encontram despreparadas para a implementação do processo de reestruturação. Esta situação acaba gerando certos desconfortos tanto para a organização como para os funcionários, que sofrem com as incertezas. "Este despreparo provoca muita insatisfação nas pessoas e desmotivação, podendo até causar conflitos", explica Vizioli. Nestes casos, é essencial que o treinamento seja efetuado de forma correta e eficaz, com o objetivo de colocar o trem no trilho para não perder mais tempo e nem desperdiçar as competências da empresa. "É fundamental que a empresa desenvolva um estudo e identifique as competências". As técnicas alternativas de treinamento podem ser usadas no sentido de propiciar que o profissional se reconheça no processo e perceba como está lidando com a mudança. Vizioli alerta para as perdas que podem ocorrer no meio do caminho, como por exemplo a história da empresa, pois mudança, segundo ele, não é só em sua estrutura, mas também em seus valores. Outro cuidado citado pelo consultor é com a perda de pessoas melhor qualificadas para determinados cargos. Já para Sandra Adalgiza Barboza, da Dinâmica Desenvolvimento de Recursos Humanos, hoje é fácil se deparar com seqüelas deixadas pela busca de certificação da ISO 9000 e processos de reengenharia, downsizing e muitos outros, e isto provocou aos profissionais perda de auto-estima e insegurança. "Acredito que a reestruturação em muitas empresas precisava ser feita, porque trabalhavam com estruturas inchadas, prejudicando assim sua competitividade no mercado. Mas tudo tem que ser feito de forma clara e que as pessoas que estão participando do processo saibam o que e porque está ocorrendo a mudança", define Sandra. Ela também concorda sobre a importância de identificar todo o quadro, destacando competência, potencial e talentos. Marco Aurélio Velloso, diretor da InterPsic, diz que frente a esta perspectiva de mudança, o que aconteceu em termos de ajustamento nas empresas brasileiras, e não só entre elas, pode ser considerado como ajustes meramente cosméticos, de oportunidade. "O problema é que, a longo prazo, é necessário ainda uma mudança de mentalidade muito mais profunda e uma adaptação das organizações a um mundo muito mais complexo", adverte Velloso. Apesar dos impactos sofridos pelas empresas, da violência do enxugamento das estruturas, do medo generalizado da perda do emprego, Velloso acha que o desafio maior ainda está por vir. "Este desafio já se caracteriza, e vai se caracterizar ainda mais, pelo imperativo de maior competitividade real. Por enquanto, a ênfase foi a redução de custos e na utilização mais eficiente dos recursos existentes", argumenta. Quanto ao futuro, ele acredita que duas dimensões serão prioritárias. De um lado, será necessário desenvolver, de fato, tecnologias novas que confiram diferencial competitivo favorável. Do outro lado, a necessidade de planejar estrategicamente com um olhar novo a respeito do mundo e do contexto em que cada instituição se insere. "Além disso tudo, uma questão importante continuará presente nas organizações, que é a qualidade do trabalho em equipe. Isto é que fará a diferença. E muito terá que ser feito, ainda, neste sentido", conclui Velloso.

Disponível em :http://www.intelligere.net

OBS: Casos que apresentam situações cotidianas nas empresas e que podem ocasiosar Doenças Psicossomáticas que afetam seus colaboradores.

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